Bom dia pessoal,
Essa semana assisti uma palestra do filósofo Mario Sergio Cortella, que falava como a correria do dia-a-dia e a tecnologia nos separou do convívio familiar.
" Na minha época, pasmem vocês, nós tínhamos uma mesa redonda na cozinha, com cadeiras, local esse onde fazíamos as refeições da família, sim, todos juntos, nos olhando e conversando".
" Na sala, tínhamos sofás dispostos um de frente para o outro e um rádio numa mesinha lateral, ficávamos ali, escutando música, ouvindo a conversa descontraída dos pais, do vizinho que era sempre bem vindo, afinal era mais uma pessoa para conversar..."
"Quando meu pai chegava do trabalho no início da noite, nós corríamos para o portão e dávamos um abraço nele, sim gente, um abraço de saudades e de gratidão, afinal, nos sabíamos que ele saía tão cedo de casa para trabalhar e assim nos manter vivos".
Essa semana assisti uma palestra do filósofo Mario Sergio Cortella, que falava como a correria do dia-a-dia e a tecnologia nos separou do convívio familiar.
" Na minha época, pasmem vocês, nós tínhamos uma mesa redonda na cozinha, com cadeiras, local esse onde fazíamos as refeições da família, sim, todos juntos, nos olhando e conversando".
" Na sala, tínhamos sofás dispostos um de frente para o outro e um rádio numa mesinha lateral, ficávamos ali, escutando música, ouvindo a conversa descontraída dos pais, do vizinho que era sempre bem vindo, afinal era mais uma pessoa para conversar..."
"Quando meu pai chegava do trabalho no início da noite, nós corríamos para o portão e dávamos um abraço nele, sim gente, um abraço de saudades e de gratidão, afinal, nos sabíamos que ele saía tão cedo de casa para trabalhar e assim nos manter vivos".
"Hoje com o micro-ondas cada um come em diferentes horários, no lugar do rádio tem uma televisão na sala e uma em cada quarto e abraçar o pai no portão é mico."
Vejo filhos pequenos serem os "donos" da casa, eles escolhem o que vão vestir,comer, onde vão passear, que música vão ouvir no carro na viagem à praia, precisam de todos os jogos eletrônicos do último modelo, lembrando que nem têm tempo de aprender todas as funções de cada um mas, o importante é ter sempre o último lançamento. Eles respondem e gritam com os pais em qualquer lugar.
Muitos pais ainda não conseguiram fazer uma viagem legal mas, com certeza seus filhos já a fizeram e quando vão buscá-los no aeroporto, claro que o abraço forte de saudade vem somente de uma lado e quando questionados sobre como foi o passeio, a resposta é simplesmente:
" Ué pai, normal...".
Tudo hoje é rápido e descartável....tudo mesmo....coisas materiais, pessoas...amizades...
Por isso insisto tanto em reunir pessoas para um longo café, amizades longas, reaproveitamento das coisas...
Sábado estarei novamente com as mulheres daquela festa da Vò Malvina de 100 anos (já contei aqui), lá encontro ainda mulheres que não tem vergonha de saber cozinhar, costurar, limpar a casa. Elas têm filhos que respeitam os pais, as meninas vestem roupas de meninas, não se ouve funk e os meninos colocam cintos nas calças, impossibilitando assim que elas fiquem na metade da bunda...
Na minha casa existem regras que devem ser seguidas, ensinamos a eles a dividirem tudo, antes de repetir o prato, perguntam se todos já comeram, não carregam nada em suas bolsas escolares que não sejam deles, não trancam a porta do quarto, eu tenho a senha (da filha menor) de tudo que ela usa na internet, vejo quando quiser o que ela está fazendo. Nem por isso criamos traumas, invasão de privacidade,e eles sabem o quanto trabalhamos para que eles tenham "coisas legais", agradecemos toda noite por isso, sim, nós ensinamos eles a rezarem também., não é incrível?
Não adianta só desejar um mundo melhor, mais justo, esse papo furado de facebook, se dentro de nossas casas existe coerência, respeito, gratidão,então, o mundo será perfeito não acham?
Até a próxima.
beijos
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